Círculos de Hórus
espiral de Fermat
Círculos concêntricos... Nada mais além ou aquém,
é o resumo esboço do que é sobrenatural.
Do espaço profundo até o centro do átomo,
repetições e alternâncias apenas; e,
na pulsante, clara escuridão de um coração que é ainda semente,
um quase sol de um outono eterno,
supõe serem pensamentos somente,
as secas folhas da alma inerte.
Da mesma forma, na superfície de onírico oceano,
a voz que emudece o verbo,
torna impossível contar os intervalos das ondas,
então mergulho até o atro, grave, pesado e abissal interior;
e permanecendo alí, faço sempre minhas,
as Tuas Sombras, Hórus...
Causticante claridade nuclear,
pergunte ao grande Sol: Que diferença faz,
quando eu, já cego por sua luz ofuscante,
ter às costas e à frente, tempestades e
pesadas cortinas de areia em três mundos,
neste deserto gelado?
Distante escopo divino, blefe bestial, horóscopo profano;
claros sinais de vaidade em vã idades
entre um despertar e um adormecer,
o Presente; em nascimentos de falsos viventes e mortos reais;
só um pretexto para o fim,
em meios-termos pesadamente físicos...
E, tudo escrito por Tanatos, para lermos de olhos fechados
em páginas e páginas de sonhos.
Ah,grande Hórus,onde estaria o tempo Presente,
sendo que este,
ainda virá?
Círculos concêntricos... Nada mais além ou aquém,
é o resumo esboço do que é sobrenatural.
Do espaço profundo até o centro do átomo,
repetições e alternâncias apenas; e,
na pulsante, clara escuridão de um coração que é ainda semente,
um quase sol de um outono eterno,
supõe serem pensamentos somente,
as secas folhas da alma inerte.
Da mesma forma, na superfície de onírico oceano,
a voz que emudece o verbo,
torna impossível contar os intervalos das ondas,
então mergulho até o atro, grave, pesado e abissal interior;
e permanecendo alí, faço sempre minhas,
as Tuas Sombras, Hórus...
Causticante claridade nuclear,
pergunte ao grande Sol: Que diferença faz,
quando eu, já cego por sua luz ofuscante,
ter às costas e à frente, tempestades e
pesadas cortinas de areia em três mundos,
neste deserto gelado?
Distante escopo divino, blefe bestial, horóscopo profano;
claros sinais de vaidade em vã idades
entre um despertar e um adormecer,
o Presente; em nascimentos de falsos viventes e mortos reais;
só um pretexto para o fim,
em meios-termos pesadamente físicos...
E, tudo escrito por Tanatos, para lermos de olhos fechados
em páginas e páginas de sonhos.
Ah,grande Hórus,onde estaria o tempo Presente,
sendo que este,
ainda virá?
Olá meus queridos!!!
ResponderExcluirShow!!! Parabéns pela bela publicação! Quer dizer que juntamos neste espaço grandes intelectuais? Bom saber...Adoro o trabalho do Radi! E aqui não nega a origem! O Radi tem uma "digital" textual muito própria.
Parabéns, parabéns, parabéns!
Grande beijo em vocês!
Jackie
Oi,Jackie.Estou tentando equilibrar o médico
ResponderExcluirmauzão e o monstro bonzinho;o caipira Bal-bals e o doutor Tal-tals;no fundo,os 4,são só um gurizinho chorão. Valeu,bela,te agradeço muito.
Um grande abraço pra vc.